Tenho atuado como psicóloga por quase duas décadas. Durante este período, centenas de jovens e adolescentes têm freqüentado meus consultórios. Convivendo com eles pude conhecer suas ansiedades, preocupações e dúvidas referentes à vida nos dias atuais, principalmente na área do relacionamento sentimental.

As emoções individuais têm sofrido um estranho processo de mudança. As pessoas têm vivido relacionamentos cada vez mais curtos, e alguns envolvimentos, de tão rápidos que são, sequer podem ser chamados de relacionamentos. Para denominar tal comportamento foi criado um novo termo – ficar. Hoje, a maioria dos jovens já não namora, mas fica com alguém, por algumas horas ou a duração de uma festa.

O sexo tem sido apresentado pelos meios de comunicação como algo que pode ser praticado desde a adolescência, sugerindo que o relacionamento sexual entre jovens conduz a um conhecimento mais “intimo e salutar” entre namorados. E como resultado temos jovens portadores do vírus HIV, meninas grávidas ainda no inicio da adolescência, e rapazes que se tornam pais de crianças das quais poderiam ser irmãos.

Os jovens se vêem cada vez mais desorientados no que se refere ao namoro e ao sexo, principalmente aqueles que observam os valores cristãos de conduta e comportamento.