A história de como o deputado federal Luiz Antonio de Medeiros desbaratou o contrabando e a falsificação de produtos no Brasil, com a cinematográfica prisão do contrabandista Law Kin Chong, é o tema deste terceiro volume da coleção História Agora. Medeiros, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPÌ que investigou o crime organizado, desde então só anda escoltado por um policial, porque está ameaçado de morte pela máfia do crime organizado. A prisão de Chong e a cinematográfica gravação, em vídeo, de sua tentativa de subornar o deputado surpreenderam o país. A operação foi feita em conjunto com a Polícia Federal, que há anos tentava prender um dos chefes do contrabando da pirataria de produtos no Brasil – crimes que desviam, segundo o diretor da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda (que assina a apresentação do livro), “bilhões de reais, na sonegação de tributos e não pagamento de encargos trabalhistas, com repercussões dramáticas no índice de desempregoâ€?.“Poucos brasileirosâ€?, afirma o delegado Paulo Lacerda, “conhecem a verdadeira dimensão dos malefícios à atividade econômica e à vida social do país causados pelo contrabando e pela chamada pirataria de produtosâ€?. Os prejuízos chegam à casa dos bilhões. Essa máfia – que corrompe servidores públicos, policiais e até juízes – não perdoa ninguém, podendo até matar quem prejudica seus interesses. Não é por outra razão que o deputado Medeiros, que presidiu a CPI da Pirataria, desde então só anda escoltado por um agente da polícia federal. Ele praticamente perdeu sua liberdade, pois se teme que, algum dia, sofra algum “acidenteâ€? ou seja até mesmo baleado. As ameaças são constantes. O livro é dedicado ao agente Jackson Rolim Fernandes, da Polícia Federal, executado nas ruas de São Paulo meses após o encerramento da CPI.
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