• Uma Pequena Descrição

    A história de O Monte Cinco se passa na antiga Fenícia - atual Líbano - em plena era das civilizações mesopotâmicas. O império egípcio já entrara em declínio e a região do médio Oriente vivia a ascensão dos impérios assírio e babilônico. Era uma época de muitas guerras e divisão de povos. Os hebreus, por exemplo, já viviam divididos entre o Povo de Judá e o Povo de Israel. Os fenícios, que habitavam uma estreita faixa entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano, tornaram-se grandes navegantes e hábeis comerciantes.
    Seu maior legado cultural é a invenção de um alfabeto constituído apenas de consoantes. Profundos conhecedores da astronomia, os fenícios navegaram por rotas desconhecidas do Ocidente - foram de Creta até a Inglaterra.
    Eles comercializavam seus produtos com os babilônicos, egípcios e assírios. Detinham o monopólio da fabricação de tecidos tingidos - graças à extração da púrpura - e aperfeiçoaram o fabrico de objetos de luxo, como jóias e móveis, além de se destacarem como os mais conhecidos artesãos de vidro do mundo antigo.
    Grandes construtores - sabe-se que o rei Salomão mandou buscar especialistas de Tiro e Sïdon para a construção do Templo de Jerusalém - os fenícios tinham uma visão urbana bastante desenvolvida. Suas cidades eram bem traçadas e organizadas.
    A Fenícia era um país desunido. Seu natural isolamento fazia com que seus núcleos urbanos - os principais eram Sídon, Tiro e Biblos - funcionassem como verdadeiras cidades-estado. Do ponto de vista político, a cidade fenícia era governada por um rei, que não possuía o poder e a força dos monarcas orientais, um sacerdote do principal Deus da cidade e um conselho de anciãos e magistrados denominados sulfetas ou juízes. Faziam parte deste conselho ricos proprietários de terra e importantes armadores.
    O livro nos leva ao século IX antes de Cristo, quando Deus ordena a Elias que saia de Israel. O profeta chega a Sarepta, uma pequena cidade no Líbano, onde é recebido por uma viúva, que o hospeda em sua casa. Lá, ele se defronta com uma nova cultura e a ameaça de invasão.
    Em um mundo conturbado por superstições, conflitos religiosos e tradições imutáveis, o jovem profeta vê-se envolvido num turbilhão de acontecimentos que acaba por levá-lo a enfrentar-se com Deus.
    O escritor inspirou-se num pequeno trecho da Bíblia (I Reis, 18:8-24) para contar a história de um homem frente às forças poderosas de seu tempo.
    Até que ponto podemos guiar nosso destino? - é a pergunta que atravessa O Monte Cinco, fazendo com que cada um busque a sua própria resposta.

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